quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

PROFESSOR GALDINO. DEU BOM DIA PARA CAVALO.

Vereador Galdino - expulso do Partido Verde 'por tentativa de estupro de funcionária' - quer bancar o moralista

Em ano eleitoral como este 2010 é necessário que a sociedade se mantenha atenta aos fatos da conjuntura política. Acompanhando os blogs especializados no jogo eleitoral, nos deparamos com uma denúncia feita pelo picareta vereador Galdino. O pilantra, expulso do Partido Verde por tentar estuprar uma funcionária do seu gabinete na Câmara Municipal, se julgou no direito de atacar a honra do Vice-Governador Orlando Pessuti. Envelhecido na política precocemente, o ridículo vereador Galdino, pensa que anistiado pela parceria que fez com o prefeito Beto Richa, pode desfilar como se anistiado estivesse do ato que cometeu contra sua funcionária. Para relembrar algumas situações, especialmente para o movimento feminista, reproduzimos a matéria, publicada no Jornale, a menos de um ano:

"A executiva estadual do Partido Verde (PV) decidiu expulsar o vereador de Curitiba Professor Galdino. A reunião foi realizada na última terça-feira e a direção do partido fez uma série de acusações graves contra o parlamentar eleito nas eleições do ano passado. Na outra ponta, Galdino argumenta que o conflito foi gerado pela exoneração de dois funcionários de seu gabinete indicados pelo PV."

Professor Galdino foi eleito com mais de 11 mil votos em 2008, ficando conhecido dos curitibanos por fazer campanha no centro da cidade com uma bicicleta e usando o jaleco branco de professor. Ao assumir o mandato no início deste ano, o vereador nomeou entre os funcionários do gabinete duas pessoas indicadas pelo partido.

No início deste mês, Galdino exonerou os dois militantes, alegando que eles não compareciam ao gabinete na Câmara de Curitiba para trabalhar.

Na reunião desta terça, a Executiva do PV decidiu pela expulsão, alegando "o relatório elaborado pela Comissão de Ética do PV, apontavam assédio sexual a uma ex-funcionária do gabinete; formação de caixa 2 na prestação de contas e desrespeito ao estatuto do Partido Verde".

O PV pretende reivindicar o mandato de Galdino. No entanto, o processo deverá passar pela Justiça Eleitoral e nesse caso, o parlamentar não saiu do partido por vontade própria, podendo alegar perseguição, o que lhe possibilitaria a troca de legenda.

BETO RICHA, OLHA COM QUEM ANDAS...

COMITÊ ÉTICA NA POLÍTICA AFIRMA: PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GALDINO TEM INDICIOS DE 'CAIXA 2' E T.R.E. PRECISA AGILIZAR INVESTIGAÇÃO
O Comitê Ética na Política, através do seu Coordenador, Roland Rutyna, vai pedir ao procurador do T.R.E que agilize investigação da prestação de contas do vereador Professor Galdino(PSDB) em sua campanha a vereador. É que Galdino declarou que gastou apenas e tão somente 400 reais durante sua campanha eleitoral. E existem provas que foi gasto muito mais do que isto, o que seria um indicio de Caixa 2. Rutyna baseia seu pedido na representação que o PV fez quando expulsou o vereador e queria o mandato dele entregue ao suplente com base em uma denúncia de que Galdino teria descumprido a ordem partidária para de nomeação de assessores filiados ao PV. Mesmo tendo sido mantido no cargo, o vereador esta respondendo processo por irregularidades na prestação de contas da campanha de 2008. Por seis votos a zero, o que representa unanimidade de votos da única turma do TRE, Galdino foi mantido no cargo de vereador. O PV pedia a confirmação da expulsão do vereador, conforme decisão da direção partidária e pedia a entrega do cargo dele ao suplente Paulo Salamuni (PV). O parecer do relator do processo, desembargador Auracyr de Azevedo Cordeiro, foi pela manutenção do vereador no cargo, com “ressalvas”, o que foi seguido pelos outros cinco membros da turma única do TRE. Na mesma decisão, porém, a Justiça Eleitoral acata a denúncia de que houve indícios de irregularidades na prestação de contas da campanha de 2008, em que o vereador alega ter gasto apenas R$ 400,00.

O Ministério Público esta investigando a acusação feita pelo presidente estadual do partido, Antônio Jorge Melo Viana, de que Galdino teria feito “caixa 2” durante a campanha de 2008. Se ficar comprovado que houve doações não contabilizadas, a Procuradoria Eleitoral poderá denunciar e abrir novo processo contra o vereador. Segundo Viana, o vereador também teria gasto quase dez vezes mais em sua campanha. Uma das doações seria um cheque de R$ 3.200,00, de acordo com a denúncia.

TUCANOS E CURITIBA. A TURMA DO BETO RICHA.

Estuprador não pode ser professor. E nem vereador.

Movimento Maria da Penha "Pela punição da violência contra a mulher" quer a abertura de processo na Câmara Municipal para cassar Galdino por falta de decoro parlamentar. Conheça mais da história que já levou Galdino a ser expulso do Partido Verde: Texto publicado no blog de Fábio Campana em 19 de março de 2009 A ex-funcionária do vereador Paulo Salamuni, Kátia Rosana de Mello, confirmou há pouco em entrevista coletiva que foi assediada sexualmente pelo vereador Galdino, também do PV, durante os 19 dias que trabalhou para ele em dezembro do ano passado. Ela deu detalhes sobre os momentos em que teria sido assediada.
“No dia 19 de dezembro, durante um almoço do partido no restaurante Dom Antonio, fui comunicar ao vereador Galdino que não iria trabalhar com ele em janeiro. Ele não acreditou e disse que fazia muito tempo que ninguém fazia sexo oral nele. Perguntou se eu poderia fazer isso”, afirmou Kátia que contou ainda que, nesse dia, ao ver que ela não iria mais trabalhar com ele, o vereador Galdino teria lhe oferecido um salário de R$ 5 mil, o dobro do que recebia na época.
Ao ser questionada sobre os motivos que a levaram a fazer a denúncia publicamente agora, Kátia respondeu que não pôde mais ficar quieta depois que soube que outras três funcionárias teriam passado pelo mesmo constrangimento.
Durante a coletiva, os advogados do PV informaram que vão entrar com um pedido junto à presidência da Câmara para que o vereador Galdino seja afastado e o primeiro suplente, Paulo Salamuni, assuma a cadeira que consideram ser do PV e não do atual vereador.